Compositor: Carl Orff
Choro as feridas da Fortuna
Com os olhos rútilos
Pois o que me deu
Ela perversamente me toma
O que se lê é verdade
Esta bela cabeleira
Quando se quer tomar
Calva se mostra
No trono da Fortuna
Sentava-me no alto
Coroado por multicores
Flores da prosperidade
Mas por mais próspero que eu tenha sido
Feliz e abençoado
Do pináculo agora despenquei
Privado da glória
A roda da Fortuna girou
Desço aviltado
Um outro foi guindado ao alto
Desmesuradamente exaltado
O rei senta-se no vértice
Precavenha-se contra a ruína
Porque no eixo se lê
rainha Hécuba